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quinta-feira, 17 de agosto de 2017

VAI MUDAR O NOME MAIS OS CORRUPTOS CONTINUAM OS MESMOS, ADIANTA ALGUMA COISA!CONFIRA.

O PMDB decidiu que vai voltar a se chamar MDB. O truque é antigo. Foi ensinado pelos portugueses. Chama-se o Cabo das Tormentas de Cabo da Boa Esperança e imagina-se que tudo está resolvido.“Queremos ganhar as ruas”, disse Romero Jucá,presidente da sigla. Se o objetivo é esse, há uma fórmula infalível: o partidode Michel Temer poderia aprovar em convenção nacional um requerimentode autodissolução, a bem da moralidade pública.
As ruas bateriam palmas.

Em 1966, um paradoxo deu à luz o MDB: após extinguir todos os partidos, a ditadura militarautorizou o funcionamento de apenasdois —um contra o regime, outro a favor.Enrolados na bandeira do combate à tirania representada pela Arena (Aliança Renovadora Nacional), ficou fácil para os fundadores do MDB (Movimento Democrático Brasileiro) transformar sua logomarca num ativo politicamente atraente.

Na transição para a democracia, com o ‘P’ já incorporado ao nome, o PMDB recepcionou em seus quadros José Sarney, apoiador e grandeamigo da ditadura até seis meses antes. Desde então, uma maldição persegue a legenda. Sarney viraria presidente da República graças a uma cilada das bactérias que invadiram o organismo de Tancredo Neves, para impedir que assumisse o trono obtido em eleição indireta.

Em meio século de existência, o PMDB foi à sorte das urnas em eleições para a Presidência da República apenas duas vezes. Numa, em 1989, Ulysses Guimarães amealhou irrisórios 4,7% dos votos válidos. Noutra, em 1994, Orestes Quércia arrebanhou ínfimos 4,4%. O partido tornou-se prisioneiro de uma contradição: gigante no Legislativo, optou por ser subalterno no Executivo. Virou sócio minoritário dos governos do PSDB e do PT. Manteve com ambos um matrimônio político lastreado pelo patrimônio público.

O PMDB percebeu que, noBrasil, o dinheiro do Orçamento sai pelo ladrão porque os ladrões entram no Orçamento. A legenda fez dos cofres públicos seu habitat natural. De repente, decorridos 31 anos da vitória de Tancredo no Colégio Eleitoral, um raio caiu no mesmo lugar pelasegunda vez. Com Temer,outro vice com destino deversa, o PMDB chegou ao Planalto novamente sem passar pela pia batismal das urnas.

Achou que podia plantar bananeira no Tesouro Nacional.O MDB representava os ideiais da humanidade. O PMDB pode ser a favor detudo ou absolutamente contra qualquer outra coisa. Basta que paguem o seu preço. A troca de nomes não fará do Cabo das Tormentas um Cabo da Boa Esperança. Seja qual for a sigla, todos sabem que dessa moita não sai mais coelho.

Sai víbora, Sarney, jacaré, Temer, abutre, Renan, morcego, Jader, escorpião, Jucá, hiena, Cunha…Em situações assim, tão desesperados, só a autodissolução pode promover um reencontro com o meio-fio. A morte costuma atenuar os julgamentos negativos. No caso do PMDB, o único inconveniente é queo partido talvez tenha quemorrer uma dúzia de vezes.
Fonte:Blog do BG.
POR:JSBLOGUEIRO.

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